domingo, 9 de maio de 2010

Escárnio

Prisão de carne
Mundo de desejos
Sujos cujos
Sussurros neblinam o ver
E lhe deixa a crer
Que não tem quem quer
Que não quer ter o quem
Quando o bestial e camaleônico querer
Aflora, estoura
Te separando de ser seu ser

Oh, amarga e doce dor de ver!
Ausente aos olhos
Presente do ardor

Tu resistes, amor?














Sário Ferreira

2 comentários: