Quem dera eu, se eu não morresse em redundância
pra renascer no segundo seguinte,
até o fim de minha vida.
Presos em nossas essências, somos vários em só um,
fadados às paixões contra alvos inabsolutos e inconstantes:
Ser(es) Humano(s)!
Ser(d)es além de humano(s); Ser(d)es Efêmero(s); Ser(d)es Passageiro(s).
– Um rio não banha o mesmo homem duas vezes
(Assim disse um anjo amigo).
O que é junto, se separa
e mesmo o que é junto a ponto de ser santo
fende-se, porque o ser santo é ser separado (mas junto).
Mas não é o fim,
é só uma transição
de um junto a outro,
sem ressentimentos reticentes ou traição,
porque tudo junto é separado
e separado é tudo junto
(segundo a sábia anedota).
É no dividir que realizamos a verdadeira noção do inteiro
que fomos, somos e seremos:
Sejam nas lembranças passadas,
presentes (preciosos!)
ou futuras...
Sário Ferreira - 22/10/2012
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