segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Ideia

                        N         V        M                                 Pensa...
                              U        E
                                     R
                                       e
                                    L
                                       â
                                    M                                            Então, claro...
                                      P
                                  a      g
                                o          !
                                 !          !
                                           !
                                         !
CCCCCCHHHHHHÃÃÃÃÃÃOOOOOO           Se Enterra.

sóterrado está, pouco importa o será...

e o t vira fóssil














Sário Ferreira

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Divagança

Dava vaga devagar: divaguei do vago d'uva à agarrar

InVerso

rarraga á avu'd ogav od ieugavid :ragaved agav avaD

DiVerso

De ver dever: dever do ver deveras erguer.

Mundo - Poesia:
Inversos espelhos idênticos de dejavús em ecos,
alheios
e aleatórios.

Alheiatórios no fio das Parcas.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Um caso de acaso

Por algum acaso,
Caso alguém faça-me pouco caso
Por causa do bem dito acaso,
Com quem caso e recaso,
Vejo isso como um duro caso.

Palavras, por acaso, já são difíceis, ainda que casuais.
Poemas, então, palavras que formam casas tortas de causas,
às vezes incasuais demais, casam-se com a dificuldade de sair
Dessas cabeças, corações e mãos - Não sais, sais, não sais!

É tudo um caso de casamentos de acasos,
No qual o padre é um poeta, desbatinado e descasado,
Casando causos e casos em uma casa sem causas.

Por acaso e por que causa?

Disso eu não sei, cansei...

domingo, 31 de julho de 2011

Espinhos

Minhas condolências por mim mesmo
Que viajando e buscando a esmo
O fim da poesia
A meada da nostalgia

Retraço a trilha aporosa
Reunindo estilhaços de rosa
Tal qual Drummond Mestre previa

Amante, odiante, diferente e indiferente
Fez-me um dia o(s) dilema(s), amorosa
De senhor e escravo de poemas

E ainda assim, eu amo rosas

Sário Ferreira - 31/07/2011

domingo, 13 de março de 2011

Lemniscata

As trevas do desespero à beira do precipício podem ser belas. Definitivamente há males que vem para um bem que você jamais imaginou...
                                                                                                Assinado por Alguém enfim curado.

LEMNISCATA

Penso, tenso e intenso
Qual o próximo passo
Traçar ou não o que faço
Meu sonho era ter a cordis de aço
Fria, reluzente, à prova dos estilhaços
Dos meus anseios, caprichos insatisfeitos
Promessas e feitos não feitos
Influências em meus defeitos perfeitos
Oriundas da voz dos tempos e de Dias
Uma esperança, hoje morta e tardia...

Na ânsia de encontrar em mim um caminho
Que não leve, me leve ao caótico eu, perdido e sozinho
Não me conheço, não me dou preço e sinto sem ver
A treva da escolha que me arranca o sono e precede o abandono

Começar, rumar, acabar
Eis o destino, o fim absoluto
Que és de toda paixão vil fruto
Por força da vida ou sorte da morte

Eterna afronta de mim versus mim
Incerteza venenosa, circular, sem início e fim
Só há a garantia do ser
Se ela é, eu sou: somos!
A contradição encarnada de sentimentos extremos
Vã vítima perpétua dos meus próprios venenos

Sário Ferreira - 02/03/2011

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Desesperodoado

Chegou a crise!
Que faço eu?!
Que faço?!
Cadê o eu?
Morreu?
Desceu?
Eu!

Não corre! Não morre!
Não esquece que esqueci!
Me lembra que eu estou aqui!
No leito da tarada batalha, está o proletário que sumiu com ti!
Amigo meu que rima com o mel pior, me disse uma vez que o dinheiro é cruel!
Então me diz cadê você que sou o eu, o ti em mim que tu me deu! No céu?!

Conjecturo o travado fim, longe e perdido do meu mais e maior mim!
Há solução, entre soluços em que não sou são?
Tudo me empurra pra frente, responsabilidades das idades, densa sina, surda buzina!
E a mente, a gente, afronte a frente até o finalmente!

O finalmente!

O final mente...