Marco as dores
Programadas permanente(mente)
Num local sem opções.
Post(e)s sem luz
Agem destitulados
Na pública individualidade
De dedos incoerentes,
À salvo da culpa (e até pela [por ela]),
Manipulados, não pela mão,
Mas pelo Mestre Invisualizável:
que vive no fechado,
isolado e responsável.
Conheça estes primos:
O Escreve e o Escravo...
Homem - Tempo - Mundo - Leem.
No fim, figuram-se ações,
Às luzes ausentes
Dos mesmos Post(e)s
Ativos, Atores,
Altivos, Autores,
Tão vivos, tão flores,
Tão servos, tão dores.
Sário Ferreira - 05/09/2012